sexta-feira, outubro 31, 2025

Sobre os "problemas"



Estamos aqui no planeta Terra (considerado pelo espiritismo um planeta de provas e expiações) basicamente para resolvermos problemas. Os básicos, de subsistência, morar, comer, dormir, ter um abrigo contra as intempéries, viver com dignidade... Os não tão básicos assim, realizar os nossos sonhos, ter um relacionamento amoroso, encontrar um trabalho com “propósito” (já falei sobre isso aqui no blog), etc, etc, etc.

A vida pode ser encarada de uma forma complexa, com necessidades que não são realmente necessidades (ex.: um carro novo, viagens dispendiosas, roupas de marca etc), ou de forma simples (ex.: ao apreciarmos o pôr do sol, a natureza, as crianças, os idosos, os animais – não apenas os de estimação, mas todos, incluindo as aranhas e as vacas, passando pelos porcos e cavalos e leões, em suma, todos etc.).

Há 22 anos, quando comecei este blog, minha maneira de encarar a vida era parecida com a de hoje, mas ela foi se sofisticando cada vez mais, no sentido de se simplificar. Não sei se me faço entender...

Problemas reais e imaginários

O que quero dizer é que a gente costuma encarar os problemas que a Vida nos apresenta como desafios, alguns mais difíceis de solucionar do que outros... Como por exemplo, uma doença grave, a perda de um ente querido, a perda do emprego, coisas assim. Mas normalmente, os problemas são mais pequenos (como se diz aqui em Portugal): as brigas com o vizinho ou com a família, ou com o chefe ou colegas no trabalho, ou no trânsito, o carro que quebra, uma dorzinha aqui, outra ali, gastar mais do que se ganha... esse tipo de coisas. Nos dois casos, a gente sofre... perde o sono, se descabela...

Por isso, é bom a gente aprender a diferenciar os problemas reais dos nem tanto.

Recentemente, tive uma experiência, que algumas pessoas podem chamar de “epifania”, em uma viagem. Enquanto meu marido conduzia o carro, eu observava uma nuvem muito pequenina no céu e eu fiquei a olhar para ela atentamente. Aos poucos, ela foi diminuindo, diminuindo... até sumir completamente, diante dos meus olhos! Foi uma experiência muito marcante, porque eu estava com um “problema”, naquela altura: queria vender a minha casa e não estava conseguindo encontrar um comprador. Aquela nuvem que desapareceu me mostrou, claramente, que eu não tinha um problema. A partir do momento em que eu decidi não mais vender a casa, meu suposto problema simplesmente desapareceu da minha vida. Foi mágico e teve um enorme significado para mim naquele instante.

Uma boa frase

Uma frase que a minha amiga Carla disse outro dia também me ajudou a compreender como a gente precisa aprender a lidar com os nossos problemas: “Se não existe uma solução, então não há um problema”! Perfeita, essa frase. Tem me ajudado muito. Sempre encontro uma nova aplicação para ela. Acalma o coração e a mente. Pense nisso!!

Vamos deixar de procurar “pelos em ovos” ... Quando um problema verdadeiro aparece na nossa vida, é sempre para nos trazer algum aprendizado. Além disso, o Destino (ou Deus) nunca nos envia um problema maior do que a nossa capacidade de resolvê-lo. Estamos aqui para exercitar o nosso “músculo” de resolver problemas, até nos tornarmos “experts” nisso. Só então a nossa tarefa por aqui terá sido concluída.

Vamos nos dar as mãos e enfrentar os nossos problemas com solidariedade e empatia. Assim fica muito mais fácil. Enxergar o problema do outro (o tal “próximo” de quem Jesus tanto falou), estender a mão a alguém mais necessitado do que nós, também é uma forma de suavizar os nossos próprios problemas.

Espero, com este pequeno texto, ajudar quem “caia” aqui por acaso em busca de uma resposta humana (e não da AI) para os seus problemas.  

E você?? Como soluciona os seus problemas?Deixe um comentário, mas não esqueça de me dizer o seu nome. Obrigada a quem leu até aqui!


quarta-feira, outubro 29, 2025

Feliz aniversário ao meu blog!


Quando comecei a escrever neste meu blog, no dia 29 de outubro de 2003, eu nunca imaginei que ele ainda estaria aqui vivinho da silva, 22 anos depois. Eu nunca poderia imaginar que meu primeiro casamento terminaria, que eu me casaria de novo, que eu mudaria de país (dessa vez, em definitivo). Como a vida nos surpreende e transforma os nossos planos em realidades que nem suspeitamos, né?...

Conheci muita gente por intermédio do blog, algumas apenas virtualmente, outras em encontros presenciais pelo mundo afora: Miami (Mirella), São Paulo (Naninha e Cris Alcântara), Portugal (Sandra Santos), para citar apenas algumas e talvez as mais marcantes, correndo o risco de esquecer de alguém igualmente importante.

Meu blog representa para mim a possibilidade de escrever (coisa que eu amo fazer, desde sempre, assim como ler) e de registrar as minhas ideias modestas a respeito de tudo o que me cerca. 

No começo, eu achava que tudo se perderia... nesse espaço virtual abstrato. Mas não... Continuam "no ar" os textos que escrevi desde então e muitos deles ainda fazem sentido até hoje, refletem a minha forma de pensar e de sentir o Mundo ao meu redor. 

A intenção inicial era que ele fosse interativo e ele foi, durante algum tempo. Agora não mais. Eu sempre respondo aos raros comentários que fazem por aqui. Mas ele nunca viralizou, nunca monetizou nada e está tudo bem. Eu só quero mesmo é continuar a escrever aqui, sempre que tiver vontade.

Ultimamente, tenho preferido dirigir a minha energia para textos offline, escritos a mão nos meus cadernos, com canetas coloridas. Ou desenhar, ou fazer tricô, crochê, bordado, pintar pedras e outros artesanatos. Continuo a sonhar e a acreditar no Amor, sim, esse com A maiúsculo, como o que eu tenho o privilégio de viver com o meu marido.

Acredito que existam pessoas que preferem a liberdade da solidão (ou solitude, que é a palavra com carga positiva relacionada à situação de estar só consigo mesmo). Eu não. Acredito que viver a Vida no modo “casal” é a melhor fórmula para mim. Mas respeito quem prefere outro tipo de arranjo. Na verdade, no fundo, de acordo com o meu marido, não se trata de uma escolha, mas de viver a Vida conforme ela se apresenta, conforme o Destino que nos está reservado. Ele acredita no Destino, mas não no Livre Arbítrio. Sei que é uma posição polêmica e eu tive dificuldades para compreender, no início. Hoje, me vejo a dar razão a ele. Ele gosta de uma frase que é assim:
“O Destino ajuda quem o aceita e arrasta quem o recusa”.

Eu também gosto muito dessa frase. Acho que ela resume bem muito do que costuma acontecer nas nossas vidas. Quando a gente deixa a nossa vida fluir, no ritmo ditado pelo nosso Destino, as coisas, as pessoas, as situações, chegam a nós quando têm que chegar e tudo entra em um estado confortável que eu chamo de “flow”. Deixar fluir dá uma leveza muito grande ao nosso dia, às semanas sucessivas, meses, anos...

Amanhã, 30 de outubro, é outro aniversário muito importante para mim: completo 3 anos de Portugal. Foram anos desafiadores, cheios de novidades, incluindo uma média de pelo menos uma nova palavra por dia. A mais nova palavra é “sobranceria”, aprendida no livro que estou lendo, “A Desobediente”, de Patrícia Reis. É a biografia da Maria Teresa Horta, que eu não conhecia. Ler esse livro está sendo uma experiência muito rica, porque é um mergulho e tanto na cultura portuguesa.

Você também não sabe o que é “sobranceria”? Procura no dicionário. Está lá.




E meu blog segue vivo, segue o “flow”, segue a minha vontade de escrever, segue o Destino (para não ser arrastado por ele).

Enquanto a minha cabeça estiver boa, enquanto eu tiver vontade de vir aqui, vou continuar a escrever e a celebrar os aniversários dele. Vida longa ao “Consulta Sentimental”!     


quinta-feira, setembro 18, 2025

Varinha de condão


Aqui em Portugal, chamam de "varinha mágica" ao mixer, presente em muitas cozinhas. Mas hoje meu interesse era na varinha mágica verdadeira, aquela das fadas, que têm o poder de lançar feitiços. Obviamente eu queria um feitiço do bem, é claro. Então fui buscar informações na internet e não achei nada de aproveitável.

Eu acredito firmemente que o Mundo está precisando de um pouco mais de magia, do Bem. Por isso, decidi publicar aqui no blog e jogar na Web o que pesquisei, há alguns anos, sobre o poder da varinha mágica. Acho que virá a ser o documento mais completo sobre o assunto e espero que ajude alguém. 

No fundo, o importante é a fé. A varinha mágica é somente um veículo de direcionamento dessa fé. 

Vamos lá»»»» Eis o que tenho de informações sobre a varinha mágica, em um texto que eu costumava distribuir aos participantes do meu querido workshop de escrita curativa, que já não faço faz tempo... 

Eram seis temas, e um deles era Espiritualidade (atenção... o assunto é mais amplo do que somente a religião). 

E eu distribuia o texto abaixo junto com uma varinha mágica que eu mesma fazia a todos os participantes. Inspire-se... Faça a sua também e lance seus feitiços do BEM por aí....

O QUE SÃO AS VARINHAS MÁGICAS?

Varinhas mágicas são objetos são transmissores de energia sensíveis e têm várias utilidades.

1. Transmita sua energia à varinha para carregá-la. Para isso, segure o objeto em ambas as mãos. Eis outros métodos:

Fontes naturais de luz. O sol e a lua podem transmitir energia à varinha.

Use fontes de energia agradáveis. Você é a melhor opção, mas as varinhas também são sensíveis a outros tipos de fontes. Por isso, não carregue o objeto com energia desagradável; proteja-o com um pano ou uma bolsa, por exemplo. Bolsas de tons de preto, azul ou roxo e estampas celestiais são boas opções.

2. Limpe as energias da sua varinha com frequência. Faça isso para eliminar as energias negativas antes de recarregar o objeto usando uma fonte adequada. Água corrente também pode limpar o objeto. Segure a varinha em um rio, córrego, cachoeira ou outro corpo d’água para remover as energias negativas.

SEGURANDO A VARINHA

1. Prepare as mãos. Esfregue-as uma na outra com força — para cima, para baixo e para os lados — por dez segundos ou mais antes de pegar a varinha e começar a usá-la. Isso abrirá as vias de energia nos membros, o que é essencial para fazer a transferência ao objeto.

2. Segure a varinha com a mão direita para a maioria das atividades. Segundo muitos livros sobre o assunto, o objeto deve ficar na mão direita, enquanto o usuário ora e invoca ou fala com espíritos.

3. Segure a varinha de modo confortável. Passe os dedos por ela para encontrar um ponto onde possa segurá-la bem. Ouça o objeto para descobrir mais sobre esse ponto.

LANÇANDO FEITIÇOS

1. Encontre os feitiços adequados para as habilidades da varinha. Tente ouvi-la e se sincronizar com as suas capacidades. Alguns dizem que "a varinha escolhe o bruxo". Quando estiver em harmonia com o objeto, saberá que feitiços pode executar com ele. Eis algumas opções comuns:
Feitiços de amor. Atraem e seduzem um companheiro ou curam um coração partido.

Feitiços de beleza. Costumam envolver ajustes de altura ou peso ou podem ter o objetivo de melhorar a imagem que a pessoa tem de si mesma.

Feitiços de dinheiro. Para atrair fortuna, prosperidade, poder ou sorte.

Feitiços de proteção. Buscam proteger a pessoa de energias negativas, fortificar locais específicos (como sua casa) ou barrar magia negra, por exemplo.

2. Faça movimentos simples com a varinha. Eles podem revelar ao mundo suas vontades e intenções. Pessoas diferentes usam números diferentes de movimentos ao lançar feitiços.

Você pode pensar em cada movimento como a formação de uma letra. Alguns dizem que é assim que surgiram os feitiços falados.

3. Faça encantamentos com a varinha. Como o nome sugere, encantamentos são feitiços cantados. A palavra tem raiz latina: "canto". Esse tipo de feitiço lança vibrações poderosas ao universo e confia seu desejo à entidade em que acredita.

4. Pratique os feitiços que escolheu executar. Como com qualquer outra coisa, é necessário praticar para produzir feitiços poderosos.

USANDO A VARINHA PARA PROMOVER A CURA

1. Aponte a varinha para uma área ferida para curá-la fisicamente. O objeto não precisa tocar o ferimento, mas sua ponta deve estar direcionada a ele. Faça movimentos circulares e uma oração, um mantra ou um encantamento.

2. Remova os bloqueios físicos. Varinhas mágicas transmitem energia e melhoram seu fluxo pelo corpo. Isso pode ser usado para derrubar os bloqueios em várias partes do organismo, como os sistemas circulatório e nervoso.

3. Expulse a energia psicológica negativa do corpo. Nesse caso, aponte a varinha para si mesmo. Medite sobre os pensamentos e sentimentos negativos e deixe que o objeto mágico os elimine. Se quiser, fale seus desejos em voz alta. Reduza o estresse e o nervosismo.

4. Alinhe os chacras e as auras. Muitas pessoas fazem isso quando estão deitadas. Passe a varinha pelo corpo, concentrando-se nos pontos e nos momentos em que ela vibrar. Tais serão as áreas que mais precisam de atenção. Quando o objeto parar de chacoalhar, suas auras estarão limpas.

DICA: Quando for praticar algum feitiço, faça-o pelo menos cinco vezes. 



terça-feira, setembro 09, 2025

Uma oração aprendida para a vida diária




Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo. Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.

Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.

Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida. Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.

Eu me desnudo diante de seus olhos, por isso eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.

Eu renuncio ao papel de salvadora, de ser aquela que une ou cumpre as expectativas dos outros. Aprendendo através, e somente através do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.

Eu entendo a mim mesma, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço. Me respeito e me aprovo.

Eu honro a Divindade em mim e em você. Somos livres.

:.

(Essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. Ela trata de perdão, carinho, desapego e libertação.)


terça-feira, agosto 19, 2025

Nós temos muita alegria e bom humor - dia 23


Este mantra é tão necessário... mais ainda quando estamos tristes ou de mau humor. Vamos convencer o nosso cérebro (e o nosso coração) que tudo passa, nesta vida. Assim, se estamos enfezados hoje, podemos estar contentes amanhã. 

A alegria e o bom humor são como frutos de uma árvore frondosa que estão ao nosso dispor. Basta irmos até a árvore e colhermos esses frutos, que vão adoçicar a nossa vida. É preciso sair da zona de conforto e ir até a árvore. É preciso sair da zona de conforto, repito. 

Às vezes a gente se aconchega na dor e na tristeza e isso é mau. Elas aparecem, sim, é claro, a vida não é um mar de rosas. Mas o esforço para nos ligarmos ao Bem, à Luz, ao Bom Humor, à alegria, à felicidade deve prevalecer. Pelo menos é assim que eu penso e é a foma como busco agir na minha vida. É sobre isso o mantra de hoje. 

E eu voltei aqui em menos de uma semana! 

Com este post concluo a série de posts sobre meditação. 

Indico o canal da Marlei Moreira Couto, a quem esteja interessado em meditar, de forma mais prática. Ela começou hoje uma série nova de vídeos sobre meditação por lá. Segue o link: 

Vai lá! 


E deixe aqui seu comentário sobre se gostou da minha série de posts com os mantras para meditação. 
Até o próximo post! 


quinta-feira, agosto 14, 2025

Sugestões para a turma 60+

 


Minha amiga Sonia Parlatore, que estudou comigo na faculdade nos anos 80, me manda um bom dia fofinho (quase) todos os dias. Hoje, ela me enviou esse texto sobre as «25 Sugestões Para Ser Feliz Morando na Casa dos Anos Bem Vividos». O texto original tinha a palavra «regras» no título, mas prefiro «sugestões». Estava sem autoria. Gostei muito, e resolvi reproduzir aqui, com algumas edições e adaptações minhas. Pode ser bem útil tanto para os velhos se colocarem no seu lugar, quanto para os filhos e netos perceberem que, se tiverem sorte, também vão chegar lá (ou aqui!).

Espero que os meus «seguidores» também gostem!!

Fiz uma pequena pesquisa na Internet e descobri que foi publicado em julho deste ano no site 50emais, no seguinte link: https://50emais.com.br/envelhecimento-a-casa-dos-anos-bem-vividos/
(Quem souber a autoria, por favor, diga nos comentários). 

Só mais um comentário antes do texto em si: A ilustração da velhinha simpática que escolhi para este post é de um banco de imagens gratuito, que eu costumo usar sempre aqui no blog. Mas essa é a primeira atribuída à IA. E lá vamos nós... Talvez a 26a. sugestão, que seria muito pertinente, poderia ser «Adapte-se à IA. Ela veio para ficar. E crescer». 

🏠 Convivência e Relações

1. Não se meta na vida dos filhos. Cuidar da sua própria vida já dá suficiente trabalho.

2. Não interfira na criação dos netos. Avós servem para amar (e mimar), não para educar.

3. Aceite genro e nora. A escolha não é sua.

4. Fique neutro nos casamentos alheios. O sábio ditado já dizia: «em briga de marido e mulher ninguém mete a colher».

5. Reclamar demais espanta amizades. Cultive mais o silêncio do que as queixas.

6. Nada de sentir pena de si mesmo. Ser idoso é privilégio, não castigo.

7. «No meu tempo» já passou. Viva o seu hoje com brilho nos olhos.

🌱 Atitude e Bem-estar

8. Tenha planos. O amanhã só chega para quem o espera com café passado.

9. Não vire boletim médico ambulante. Ninguém quer ouvir sobre suas dores 24 horas por dia.

10. Poupe. Qualquer valor guardado é sinal de sabedoria.

11. Esqueça carnê. Idoso paga à vista ou não paga.

12. Tenha plano de saúde ou dinheiro guardado. Doença não avisa.

13. Planeje seu funeral. Sim, é estranho. Mas é a vida, e evita muita confusão depois.

14. Deixe tudo em ordem: testamento, contas, recados, tralhas... Viva com mais leveza.

📺 Mente leve, coração tranquilo

15. Desligue completamente dos noticiários. O mundo não vai acabar só porque você não viu.

16. Use a TV para rir, não para se irritar.

17. Adote um bicho. Eles preenchem o que falta sem dizer uma palavra.

18. Mexa-se. Caminhe, plante, pinte, invente. Ficar parado atrai teia de aranha.

19. Esteja sempre limpinho e cheiroso. Idade sim, mau cheiro jamais.

🧭 Sentido da vida

20. Sinta alegria e gratidão por ainda estar aqui. Muitos já ficaram pelo caminho.

21. Faça da sua casa um lugar onde você se sinta bem, independentemente da opinião de quem quer que seja. Afinal, é o seu espaço, onde você passa a maior parte do seu tempo, e você não precisa ter uma «casa de revista» só para receber as raras visitas que aparecem sem avisar.

22. Use a idade como ponte para novos sonhos, não como escada para lamentações.

23. Tente ir embora deixando saudade, não alívio.

24. Ria muito e faça rir, sem se importar se o seu rosto ficará mais ou menos enrugado por causa das risadas.

🍷 Prazeres da vida

25. Não guarde aquele vinho especial. E nem a cerveja gelada. Amanhã pode ser tarde demais — ou você pode perder a energia para abrir a garrafa!


quinta-feira, agosto 07, 2025

Nós somos fortes e muito corajosos! - dia 22


Hoje eu recebi um comentário sobre um post que fiz em 2021 e a pessoa dizia que eu deveria escrever mais por aqui. Também acho! Então, chegou o dia de escrever sobre o penúltimo mantra, da série de 23 mantras que fiz para as nossas meditações matinais (que andam um pouco em baixa, aqui em casa, ultimanente, mas que eu gostaria de retomar). 

O mantra de hoje é sobre força e poder. Sobre a *nossa* força e o *nosso* poder, porque todos nós temos essas qualidades dentro de nós, ainda que estejam um pouco esquecidas, ou apagadas, ou desbotadas. Como é bom quando a gente decide ativar essa energia da força e do poder dentro da gente! Dá um sentimento bom, de que somos capazes de enfrentar todos os perigos e as dificuldades da vida. E somos. A minha religião (que é s+o minha, mesmo... particular) me diz que o meu Deus mora dentro de mim, portanto, eu tenho a força e o poder desse meu Deus interior, que é o mesmo que existe em cada ser vivo (e não somente nos humanos...). É o significicado que costuma ser atribuído à palavra "namastê" - o deus que habita em mim saúda o deus que habita em você). 

E você? Tem a sua religião particular, ou segue alguma das religiões "padronizadas" que existem por aí? Nada contra, muito ao contrário. Cada um sabe de si, sabe onde o sapato aperta e cada um encontra o caminho da fé que pretende seguir. O importante é ter fé. Qualquer que seja ela, nem que seja em nós mesmos. O ideal é que seja em nós mesmos, porque terceirizar a fé nem sempre dá certo. 

O mantra de hoje é também sobre coragem. É preciso ter coragem para tudo nesta vida. Os fracos e covardes sofrem muito. Os corajosos também sofrem, mas acho que disfarçam bem. Fingem que não têm medo e vão com medo mesmo. Eu gosto dessa atitude. Acho que é positiva. Claro que temos que ter um pingo de bom senso, pensar nas consequências dos nossos atos, e tudo o mais. Mas não devemos, não podemos deixar o medo nos paralisar. 

Eu, por exemplo, quando tive que começar a falar em público, nunca me sentia muito confortável, mas fui e deu certo. Depois que passa, e que a gente percebe que conseguiu, é um sentimento muito bom!! De realização (e de alívio, rsrs). 

Para encontrar essa força, essa coragem, esse poder, é só olhar pra dentro da gente, que tá tudo lá. A gente tem que ativar essas energias, e seguir em frente. Só assim é que a Vida pode melhorar. Pelo menos, é nisso que eu acredito. E você?? Acredita em quê? Acredita em quem? 

PS.: O plano é escrever aqui pelo menos uma vez por semana. Vamos ver se consigo!!  

sexta-feira, julho 18, 2025

O mundo em preto & branco


Ainda tem mais alguns mantras, mas resolvi fazer um post diferente hoje... 

Hoje, enquanto almoçávamos no shopping das Caldas da Rainha, eu não mexi no celular e então fiquei a observar o movimento.

Um grupinho de cinco raparigas subia a escada rolante e me chamou a atenção o fato de não haver nenhuma cor nas roupas delas. Todas estavam de preto e branco ou branco e preto. Que engraçado! Continuei a observar e fiquei admirada com o que vi. Além do preto e do branco, havia também o jeans (calças de ganga, como se diz aqui). E nada mais. Nenhum amarelo (minha cor preferida), nenhum azul, muito menos vermelho. As raparigas mais novas só usam preto e branco.

De admirada, passei a triste. Com tantas cores na vida... como podem se contentar com as não-cores? A cor tem a ver com psicologia, com estados de espírito, com energia, humor. Para mim, ficou claro que essa geração de adolescentes daqui está-se nas tintas para encontrar a sua própria personalidade. Elas querem apenas se misturar na “multidão”, querem passar despercebidas, apesar dos top tomara-que-caia e de algumas barrigas de fora.

Felizmente, as cores permaneciam nas vestimentas de algumas pessoas mais velhas. Vi um macacão todo estampado, colorido, uma senhora com um conjunto listado de branco e verde, algumas pessoas ainda se expressam por meio da vestimenta, ainda bem.

E você? Também só usa preto e branco?

A “culpa”, penso eu, também é das lojas, que não oferecem mais cores às clientes. Onde estão o roxo, o azul turquesa, a cor de laranja, o verde-água, o verde bandeira, o lilás, o rosa choque? Sim! Nos brechós e nas feiras de velharias, onde se pode comprar peças de roupas por 1 euro. Depois de ter ficado um ano inteiro sem comprar roupas, agora voltei a comprar uma ou outra, mas sempre com a filosofia “entra uma, sai uma”. Não preciso de uma quantidade maior de roupas do que as que já tenho. Isso se chama liberdade.

Sei que existem assuntos muito mais importantes e complexos do que roupa. Mas aqui é assim: meu blog, minhas regras. E essa foi a reflexão de hoje.


terça-feira, julho 08, 2025

Nossos pensamentos estão cheios de positividade e abundância - dia 21


Primeiro, é preciso entender que o meu conceito de abundância não se refere aos bens materiais. Mas sim abundância de vida, de alegria, de felicidade, de saúde, amor, paz... É desse tipo de abundância que se trata. Quando penso em abundância, eu me lembro da bela ameixeira que tem no quintal da minha amiga Carla. Frondosa, carregada de frutos suculentos, vermelho escuro, que se podem comer ali ao pé. Uma delícia! Adoro. 

Outro elemento chave da meditação de hoje é a positividade. Meu marido acredita no Destino, então para ele seria inócuo a gente ficar tentando manter o pensamento positivo. São tretas da nova era, diz ele. Mas, pelo sim, pelo não, prefiro a energia positiva. Prefiro esperar sempre pelo melhor. E isso não é ingenuidade. Claro que eu sei que o mal existe. Mas minha sontonia é no Bem, no Positivo, no Bom, no Legal, no Giro. É como se eu tivesse um rádio de pilhas e não quisesse ouvir heavy metal e sim jazz. Ele me diz: é porque você estava destinada a ouvir jazz. Pode ser. Mas eu gosto de acreditar que escolho. Escolho o Bem, a Luz, o Belo. E é assim que funciona pra mim. 

Quando a gente simplesmente sorri, a tendência é alguém sorrir de volta. E eu sou a pessoa mais séria que se possa imaginar. Sempre de cara fechada, sem querer muita conversa com ninguém. Mas sou feliz desse jeito. Minha natureza é introspectiva. Parei de lutar contra ela. Abracei a minha essência e pronto. Sou feliz assim mesmo. Meu sorriso é interno, e me basta, ninguém precisa saber que por dentro estou exultante de alegria. Quem sabe não é o seu caso também? 

E sigo a escrever por aqui, me sinto livre para expressar meus pensamentos, minhas ideias, certezas (pouquíssimas), dúvidas (muitas). Agora só faltam dois temas de meditação para terminar essa série. 

Daí, talvez eu comece a «falar» sobre scrapbook, minha nova paixão. 

segunda-feira, junho 30, 2025

O amor nos rodeia de todas as formas - dia 20


É uma ideia simpática imaginar que estamos rodeados de amor. Ainda que haja tanto ódio e indiferença no mundo, há também amor, em variadas formas. Eu gosto da ideia das 7 palavras em grego para o amor, porque elas nos dão uma dimensão nova a respeito da multiplicidade de formas que o amor assume. Vamos a isso: 

1.     Philautia: Amor próprio x autoestima (nas duas formas: negativa e positiva)

2.     Pragma: Profundo amor e compromisso que nos leva a fazer a coisa certa.

3.     Ludus: Uma forma de amor mais divertida. É definido por brincadeira, alegria e falta de compromisso.

4.     Eros: Relacionamento que associamos à palavra amor. É caracterizado pelo romance, paixão e desejo. Nome grego para cupido, que atira suas flechas nas pessoas e causa esse tipo de atração.

5.     Philia: Sentimento compartilhado de calor que temos com nossos irmãos ou amigos próximos. É sincero, platônico e mutuamente benéfico. Ultrapassa Eros e Ludus, então, é sábio priorizar esse tipo de amor sobre os mais passageiros.

6.     Storge: Tipo muito especial de amor que os pais têm para com seus filhos. Como Philia, esse tipo de amor é poderoso e eterno.

7.     Agape: É o sentido universal do amor que todos nós aspiramos sentir. Amor incondicional para todos os seres vivos, que nos dá o desejo de fazer o bem. Estes sentimentos podem nos inspirar a ser voluntários, salvar o planeta, ou realizar um simples ato de bondade.


Veja só quantas facetas o amor apresenta! 
Bom, esse é o tema da meditação de hoje. 
Espero que alguém reflita sobre isso e que seja um pouquinho / bocadinho mais feliz, neste último dia do mês de junho.